terça-feira, 13 de agosto de 2013

A versatilidade do arroz vermelho pode ser demonstrada mais uma vez na elaboração de produtos farináceos e usados nas mais diversas formas, desde a fabricação de pães, tortas e massa em geral. A farinha de arroz vermelho elaborada de forma fácil e prática pode ser utilizada como substituta quase que total da farinha de trigo nos seus mais diversos usos culinários com a vantagem de ser um produto de fácil fabricação caseira e uma alternativa para pessoas celíacas ou seja aquelas que possuem intolerância ao glúten, substancia presente na farinha de trigo, e ausente na farinha de arroz vermelho.


A elaboração da farinha de arroz vermelho é fácil, prática e pode ser feita por qualquer um, desde que possua um liquidificador potente e um peneira bem fina.


Para tanto vamos usar 1 kg de arroz vermelho comprado no mercado local, e que facilmente pode ser encontrado nos grandes mercados da Paraíba, caso não seja da Paraíba, o produto deve ser encontrado com facilidade em lojas especializadas em produtos integrais.

O primeiro passo para fazer a farinha é aos poucos ir levando ao liquidificador, assegurando sempre se o arroz não se encontra úmido, o que comprometerá a qualidade da farinha.

Caso o arroz apresente alguma umidade, é aconselhado leva-lo ao fogo em uma frigideira seca e sem a adição de nenhum outro ingrediente, até que o arroz esteja levemente torrado e totalmente seco.

Logo após, bater em velocidade alta por aproximadamente 5 minutos sempre dando uma sacudida no liquidificador para auxiliar que todos os grãos sejam triturados na sua totalidade.


Repita o processo quantas vezes for necessário, até obter um triturado mais fino possível, pois quanto mais fina for a farinha, maior será a sua qualidade em substituição à farinha de trigo. Isso se aplica também na escolha da peneira, pois da mesma maneira, quanto mais fina for a peneira melhor será a farinha.

Peneire o triturado obtido, para facilitar o processo, inicialmente passe o material por uma peneira um pouco mais grossa, para que posteriormente fique mais fácil a passagem do material pela peneira mais fina.



Peneire várias vezes para um maior rendimento, e o que não foi triturado pode ser descartado.
Após passar pela peneira mais fina, a farinha pode ser usada na elaboração de bolos, pães, biscoitos e massa em geral e pode ser armazenada por tempo indeterminado desde que esteja em local seco e arejado.

Podemos observar que a textura obtida, se a peneira for fina, assemelha-se à farinha de trigo porém com a coloração mais avermelhada, atribuída pela cor do arroz.
Para 1 kg de arroz vermelho, obtemos aproximadamente 500g de farinha fina para diversas utilizações.

Já a Farinha que ficou na peneira mais grossa, pode ser usada em farofas, pães e bolos integrais onde os grãos maiores são bem vindos, para empanar frituras, dentre outros que a criatividade permitir.

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